VIABILIDADE DA APLICAÇÃO DE PROTOCOLOS DE RASTREIO DE DISFAGIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores

  • Ana Cláudia Alves
  • Sheyla Carina Ferreira Bueno
  • Bárbara Mafra Neves Arantes

Resumo

Dentro das propostas de inserção do Fonoaudiólogo na Atenção Primária à Saúde, sabe-se que a principal delas é garantir a qualidade de vida da população, por meio de ações de promoção da saúde, prevenindo agravos e complicações, provocando, por consequência, a redução de custos. O déficit de profissionais de saber técnico/específico na saúde pública – como o fonoaudiólogo – somado à morosidade do encaminhamento do paciente aos demais níveis de atenção à saúde na rede (necessário para a realização de exames específicos da deglutição) fez crescer a importância de instrumentos de rastreio que possam detectar precocemente qualquer transtorno da deglutição. Dentre os protocolos de triagem para Disfagia pesquisados no presente estudo, concluiu-se que o protocolo de triagem EAT-10 de Belafsky (2008) é a proposta mais viável de rastreio da disfagia na atenção primaria à saúde, por possuir uma linguagem mais acessível, podendo ser utilizado por profissionais não especialistas, representar baixo custo e por ser um método eficaz e de rápida aplicação.

Referências

ALMEIDA, Tatiana Magalhães de. Validade de conteúdo e processos de respostas de um instrumento de rastreio para disfagia orofaríngea no Acidente Vascular Encefálico. 2015. 123 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Filosofia e Ciências, 2015. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/127980> Acesso em: 17 out. 2016

American Speech-Language-Hearing Association. Preferred practice patterns for the profession of speech-language pathology [Preferred practice patterns. Rockvile: American Speech-Language-Hearing Association; 2004. Disponível em: . Acesso em: 20 jul. 2016

BELAFSKY Peter, et al. Validity and reliability of the Eating Assessment Tool (EAT-10). Ann Otol Rhinol Laryngol. 2008; 117(2): 919-24 Available In:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19140539 Acesso: 17 Out.2016

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS. Para entender a gestão do SUS / Conselho Nacional de Saúde. Brasília: CONASS, 2003. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

CAMPORA, Horacio; FALDUTI, Alejandra. Evaluación y tratamiento de las alteraciones de la deglución. Rev. amer. med. respiratoria, CABA , v. 12, n. 3, p. 98-107, sept. 2012. Disponible en <http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1852-236X2012000300004&lng=es&nrm=iso>. accedido en 17 ago. 2016.

CLAVÉ, P. et al. Approaching oropharyngeal dysphagia. Revista Española de Enfermidades Digestivas, Madrid-Esp, v.96, n.2, p. 119-131, 2004.

CONDE, Marcela de Oliveira et al. Dificuldades alimentares na paralisia cerebral: proposta de um protocolo. Revista Cefac,Sao Paulo, v. 18, n. 2, p.426-438, abr. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462016000200426>. Acesso em: 17 out. 2016.

CRUZ, Danielle Teles da. Editorial da Revista de APS . Rev. APS. - Governador Valadares, V. 17, n.1, p 5, . 2014. Bimestral. Disponível em : < ¬¬¬¬¬-file:///C:/Users/Sheyla/Downloads/2479-12697-1-PB.pdf> Acesso em: 20 jul. 2016.

DONOVAN, N. J. et al. Dysphagia Screening: State of the Art. Stroke, [s.l.], v. 44, n. 4, p.24-31, 14 fev. 2013. Ovid Technologies (Wolters Kluwer Health). http://dx.doi.org/10.1161/str.0b013e3182877f57. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23412377>. Acesso em: 04 ago. 2016.

FRAGA, Letícia de Menezes et al. Aspectos da Disfagia. 2012. Disponível em: <http://www.bhvidacirurgica.com.br/NOVOBHVIDA/pdf/aspectosdisfagia.pdf>. Acesso em: 15 out. 2016.

GONÇALVES, Bruna Franciele da Trindade et al. Utilização de protocolos de qualidade de vida em disfagia: revisão de literatura. Revista Cefac, [s.l.], v. 17, n. 4, p.1333-1340, ago. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216201517418014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462015000401333#B3>. Acesso em: 06 out. 2016.

PADOVANI, Aline Rodrigues et al. Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD). Revi.Soc.Bras.Fonoaudiol, São Paulo, v. 12, n. 3, p.199-205, 2007. Anual. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsbf/v12n3/a07v12n3.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2015.

PAIVA, Karina Mary de; XAVIER, Ivy Carpanez; FARIAS, Norma. ENVELHECIMENTO E DISFAGIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Journal Of Agind And Innovation (jai), SÃo Paulo, v. 1, n. 6, p.56-67, 2012. Anual. Disponível em: <http://journalofagingandinnovation.org/volume1-edicao6-2012/envelhecimento-e-disfagia/>. Acesso em: 16 out. 2016.

SANTORO, Patrícia Paula et al. Otolaryngology and speech therapy evaluation in the assessment of oropharyngeal dysphagia: a combined protocol proposal. Braz. J. Otorhinolaryngol. (impr.), Sao Paulo, v. 77, n. 2, p.201-213, abr. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S1808-86942011000200010&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 17 out. 2016.

SCHMATZ, Aline Poliana. ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA RASTREIO DO RISCO DE DISFAGIA OROFARÍNGEA INFANTIL. 2013. 109 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de PÓs-graduaÇÃo em Fonoaudiologia, Universidade Estadual Paulista, Marilia, 2013. Disponível em: <http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/89922/000721130.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 03 set. 2016.

Downloads

Publicado

30-03-2017

Como Citar

Alves, A. C., Bueno, S. C. F., & Arantes, B. M. N. (2017). VIABILIDADE DA APLICAÇÃO DE PROTOCOLOS DE RASTREIO DE DISFAGIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. Trabalhos De Conclusão De Curso - Faculdade Sant’Ana. Recuperado de https://www.iessa.edu.br/revista/index.php/tcc/article/view/75

Edição

Seção

Bacharelado em Fonoaudiologia