PSICANÁLISE, EXISTENCIALISMO E DROGAS PSICOATIVAS: UMA LEITURA MULTIDISCIPLINAR DO USO DE DROGAS
Resumo
O presente resumo expandido tem por objetivo propor uma leitura do uso de drogas psicoativas a partir de elementos da psicanálise Freudiana e do existencialismo de Sartre. De abordagem qualitativa e exploratória, o texto articula conceitos de ambas as teorias para propor reflexões sobre o consumo indiscriminado de drogas psicoativas na contemporaneidade. Tal explanação consiste na pontuação da angústia existencial, que implica num superego fragilizado e num id dominante e imediatista, fazendo do ego passivo diante de suas potencialidades.Referências
FREUD, Sigmund. O Ego e o Id. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol XIX. Rio de Janeiro, Imago, 1976, p. 32-42.
LABATE, Beatriz C. et. al. (Orgs). Drogas e cultura: novas perspectivas. Salvador: EDUFBA, 2008. p. 10-22.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Tradução de João Batista Kreuch. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. 60 p.
________________. A psicanálise existencial. In: O ser e o nada: ensaio de fenomenologia ontológica. Tradução de Paulo Perdigão. 5º ed, RJ: Vozes, 1997, p. 682-703.
SIPAHI, Fabiano Matos; VIANNA, Fernanda de Camargo. Uma análise da dependência de drogas numa perspectiva fenomenológica existencial. Aná. Psicológica, Lisboa , v. 19, n. 4, p. 503-507, out. 2001 . Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312001000400002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 2 de Outubro de 2019.
