TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) E A LINGUAGEM A IMPORTÂNCIA E OS DESAFIOS DE DESENVOLVER A COMUNICAÇÃO

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

Resumo

 O presente trabalho tem como objetivo explanar sobre a importância e os desafios de desenvolver a linguagem em crianças com Transtorno do espectro autista (TEA). Sabemos que a linguagem é uma forma de interação dialógica a qual permite que os seres humanos se comuniquem, no sentido de solicitar algo, expor opinião entre outros. Para a criança esse processo contribuí para o seu desenvolvimento de forma ativa se constituindo como sujeito de uma sociedade falante assim como os demais a sua volta. Porém, a literatura indica que algumas crianças diagnosticadas com TEA a linguagem e a comunicação é um desafio. FIORE- CORREIA ET.AL (2010) esclarece que os prejuízos qualitativos se fazem nas principais áreas, interações sociais, apresentando déficits que prejudicam a capacidade de iniciar um diálogo, responder, manter interações. APA/ DSM V (2014), destaca que no TEA o comprometimento intelectual é concomitante com ou sem comprometimentos da linguagem. Para tanto, a metodologia a ser abordada se refere a um relato de experiência, a partir da prática dos autores, ressaltamos que esse resumo é um recorte de uma pesquisa que está em andamento em setting clínico. Resultados, para tanto as práticas/ações realizadas em setting clínico para fomentar a interação com as crianças e colaborar para a sua linguagem se faz em preparar o espaço de forma lúdica, o qual a criança necessite expor seja de forma oral ou gestual durante as intervenções. Diante disso, os recursos utilizados são brinquedos eletrônicos com diversos sons para repetições, uma assistente virtual (Alexa); aplicativos como o Matraquinha e Livox, os quais colaboram tanto setting clínico como na casa dos pacientes, visto que a tecnologia está em todos os ambientes, também são utilizados  jogos, personagens do interesse das crianças, histórias contadas/cantadas, as quais possibilitam a expressão da criança, seja em um balbucio, uma palavra, uma frase, uma comunicação não verbal, mas que permita ela compreender o mando da terapeuta. Conclusão até o momento foi possível identificar uma evolução dos pacientes, visto que já conseguem sinalizar e interagir em setting clinico e em casa, como também na escola, já eu em conversas com os educadores os mesmos relatam um avanço das crianças em sala de aula.  

Biografia do Autor

  • Josemary Scos, Faculdade Santana
    Mestre em Educação (UEPG), Acadêmica de Psicologia; Acadêmica de Terapia Ocupacional; Neuropsicopedagoga clínica no Espaço Acalento; Professora de Pós- Graduação (CENSUPEG), Pós-graduação em análise do comportamento intervenção em ABA para autismo e deficiência intelectual, Pós graduação em Educação Especial Inclusiva. Pós-graduação em Neuropsicopedagogia clinica; Pós-graduação em alfabetização letramento e interdisciplinaridade. Pós graduação Gestão hospitalar (cursando), pós-graduação em Psicomotricidade. Graduada .Pedagogia pela UEPG (2015),Integrante dos Grupos de Pesquisa: Grupo de Estudo e Pesquisas Didática e Formação Docente ( GEPEDIDO/UEPG).Participante da Rede de Pesquisadores em Formação de Professores RIPEFOR, com os principais temas: formação de professores e didática. Participante do Projeto de Extensão intitulado :A dimensão didática do trabalho docente: relações entre ensinar, aprender, pesquisar e avaliar,(UEPG). Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação em espaços escolares e não escolares (GEPEDUC/UEPG)

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Publicado

18-10-2024

Como Citar

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) E A LINGUAGEM A IMPORTÂNCIA E OS DESAFIOS DE DESENVOLVER A COMUNICAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA. (2024). Anais Da Jornada Científica Dos Campos Gerais, 22. https://iessa.edu.br/revista/index.php/jornada/article/view/2672