CRIANÇAS E O PREJUÍZO DO VÍCIO EM TELAS

Resumo

Diversas pesquisas e artigos científicos comprovam os efeitos negativos da exposição precoce de crianças às telas, destacando o quanto isso pode prejudicar seu desenvolvimento (Mota, 2021). Todas as dimensões são afetadas, desde a somática até a cognitiva e emocional (Desmurget, 2021). Dessa maneira, o uso prolongado de telas pode causar problemas físicos como fadiga ocular, visão turva e dores nos olhos, além de contribuir para um estilo de vida sedentário, associado a questões como obesidade e má postura. Em termos de saúde mental, a exposição excessiva a telas está ligada ao aumento de sintomas de ansiedade e depressão, agravados pela exposição a conteúdos negativos e pela pressão social nas redes. O uso intensivo também afeta o desenvolvimento social, pois crianças que passam muito tempo diante de dispositivos podem ter dificuldades em interagir pessoalmente e em desenvolver habilidades sociais essenciais. No aspecto cognitivo, o estudo revela que a exposição constante a estímulos rápidos e gratificação instantânea pode reduzir a capacidade de atenção e concentração das crianças. Pesquisa bibliográfica, qualitativa e descritiva. Para mitigar esses impactos, o estudo propõe estratégias como o estabelecimento de limites de tempo para o uso de dispositivos digitais, adaptados à faixa etária das crianças. Recomenda-se também o monitoramento dos conteúdos acessados para garantir que sejam apropriados e minimizem os riscos (Santos. et al, 2024)  e promover de atividades alternativas, como atividades físicas e brincadeiras ao ar livre, que ajudam no desenvolvimento físico e mental saudável. Embora a tecnologia ofereça oportunidades de aprendizado e comunicação, é essencial equilibrar e moderar o tempo de tela para prevenir danos à saúde física e mental das crianças. A supervisão adequada dos responsáveis, juntamente com a implementação de estratégias de equilíbrio, é crucial para minimizar os riscos associados ao uso excessivo de tecnologia. O trabalho enfatiza que, com moderação e gestão apropriada, é possível aproveitar os benefícios das telas sem comprometer o desenvolvimento saudável das crianças.