A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA NO AUXÍLIO DO EMPODERAMENTO DE MULHERES BENEFICIÁRIAS DE PENAS ALTERNATIVAS
Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo principal apresentar uma proposta de intervenção psicológica para favorecer o empoderamento de mulheres beneficiárias de pena alternativa. Tal demanda foi verificada a partir de vivências com essas mulheres que encontram-se em situação de vulnerabilidade social, as quais apresentam não estarem a par de seus direitos enquanto mulheres e cidadãs. Através de uma pesquisa qualitativa e de uma construção bibliográfica, optou-se pela utilização de grupos operativos e oficinas temáticas como forma de metodologia para favorecer o processo de reflexão na relação grupal. Assim, pela contextualização do público alvo a ser atendido e pelo estudo das lutas para a emancipação da mulher na sociedade e das possibilidades de atuação da psicologia nesse campo, serão construídas possibilidades de intervenções que visam o processo reflexivo onde as mulheres poderão a partir do compartilhamento de informações e da trocas de experiências, ressignificar sua condição atual e formular um pensamento crítico sobre sua posição social e sua existência enquanto mulher.Referências
ALVES, Ana Carla Farias. ALVES, Ana Karina da Silva. As trajetórias e lutas do Movimento Feminista no Brasil e o protagonismo social das mulheres. IV Seminário CETROS Neodesenvolvimentismo, Trabalho e Questão Social 29 a 31 de maio de 2013 "“ Fortaleza "“ CE "“ UECE "“ Itaperi. Disponível em: <http://www.uece.br/eventos/seminariocetros/anais/trabalhos_completos/69-17225-08072013-161937.pdf>. Acesso em: out. 2016.
BASTOS, Alice Beatriz B. Izique, A técnica de grupos-operativos à luz de
Pichon-Rivière e Henri Wallon. Psicólogo inFormação. ano 14, n, 14 jan./dez. 2010. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoinfo/v14n14/v14n14a10.pdf >. Acesso em: ago. 2016.
BRASIL. Constituição (1988). In: Vade Mecum Saraiva. 9. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012.
BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Justiça: Central Nacional de Apoio e Acompanhamento à s Penas Alternativas. Manual de Monitoramento das penas e medidas alternativas. Brasília, 2012.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1960.
BORIN, Thaisa Belloube. Violência doméstica contra a mulher: percepção sobre violência em mulheres agredidas. Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto/USP "“ Dep. de Psicologia e Educação: Ribeirão Preto, 2007. Disponível em:
.
. Acesso em: set 2016.
BURGOS, Marcella Gymena Pedroza. Produções discursivas sobre a pena de prestação de serviços à comunidade: um estudo com psicólogos jurídicos. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Pós "“Graduação em Psicologia. Recife: 2013. Disponível em: < http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10148>. Acesso em out. 2016.
CARDOSO, Eliane Gomes de Bastos. A pena privativa de liberdade e as penas alternativas. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 81, out 2010. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8494 >. Acesso em: out 2016.
CARVALHO, Débora Jucely. A conquista da cidadania feminina. Revista multidisciplinar da UNIESP Saber Acadêmico, n. 11, jun., 2011/ISSN 1980-5950. Disponível em: <http://www.uniesp.edu.br.>. Acesso em: abr. 2016. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA & MINISTÉRIO DO TRABALHO. Atribuições Profissionais do Psicólogo no Brasil. Catálogo Brasileiro de Ocupações. Brasíblia: 1992. Disponível em: < http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/atr_prof_psicologo.pdf>. Acesso em: out. 2016.
CUNHA, Maria de Fátima da. Mulher e Historiografia: da visibilidade à diferença. Hist. Ensino, Londrina, v. 6. p. 141-161, out. 2000. Disponível em: < http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/histensino/article/download/12396/10864>. Acesso em: out. 2016.
DIAS, Maria Berenice. Lei Maria da Penha: a efetividade da Lei 11.340/2006de combate à violência doméstica e familar contra a mulher. 4 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015.
DUARTE, Karinne Regis. Oficinas em dinâmica de grupo com mulheres vítimas de violência doméstica: contribuições metodológicas aos estudos sobre violência de gênero. OPSIS, Catalão, v. 11, n. 1, p. 111-124 - jan-jun, 2011. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/Opsis/article/view/14239>. Acesso em: out. 2016.
KURY. Adriano da Gama. Minidicionário Gama Kury da língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2002.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde.12 ed. São Paulo: Hucitec-Abrasco, 2010.
MONTEIRO, Simone Rocha da Rocha Pires. O marco conceitual da vulnerabilidade social. Sociedade em Debate, Pelotas, 17(2): 29-40, jul.-dez./2011. Disponível em: < http://revistas.ucpel.edu.br/index.php/rsd/article/view/695/619.>. Acesso em: out. 2016.
OLIVEIRA, Regina Silva de. Em análise, a prática do psicólogo junto à pena de prestação de serviços à comunidade. Dissertação (Mestrado) "“ Pontifícia
.
Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Belo Horizonte, 2009. Disponível em: < http://www.pucminas.br/documentos/dissertacoes_regina_silva.pdf>. Acesso em: set 2016.
PEDRO, Claudia Bragança. GUEDES, Olegna de Souza. As conquistas do movimento feminista como expressão do protagonismo social das mulheres. Anais do I Simpósio sobre Estudos de Gênero e Políticas Públicas, ISSN 2177-8248 Universidade Estadual de Londrina, 24 e 25 de junho de 2010. Disponível em: < http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/1.ClaudiaBraganca.pdf>. Acesso em: out. 2016.
PICHÓN-RIVIÈRI, Enrique. O Processo Grupal. 8ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.
PONTA GROSSA. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Departamento de Pró-Reitoria e Extensão e Assuntos Culturais. Programa Patronato de Ponta Grossa. 2016.
PORTO, Pedro Rui da Fontoura. Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. 3. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2014.
RIDÃO, Adriana et al. Mulheres no crime: análise psicossocial dos contextos de vulnerabilidade de adolescentes do sexo feminino de classes populares no cometimento de atos ilícitos. In: Simpósio sobre Estudos de Gênero e Políticas Públicas, 1, 2010, Londrina. Disponível em: < http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/1.AdrianaCia.pdf>. Acesso em: out. 2016.
SALIH, S. Judith Butler e a Teoria Queer. Belo Horizonte, Autêntica Editora, 2013.
SARTI, Cynthia Andersen. O feminismo brasileiro desde os anos 1970: revisitando uma trajetória. Estudos Feministas, Florianópolis, v.12, n.2, p.35-50, maio-agosto/2004. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ref/v12n2/23959.pdf>. Acesso em: set 2016.
SILVA, Glauce Cerqueira Corrêa da et al. A mulher e sua posição na sociedade: da antiguidade aos dias atuais. Rev. SBPH, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 65-76, dez. 2005. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582005000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: mar. 2016.
ZIRBEL, Ilze. Estudos Feministas e Estudos de Gênero no Brasil: Um Debate. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina "“ UFSC Florianópolis: 2007. Disponível em: < https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/90380/241321.pdf?sequence >. Acesso em: out. 2016.