A FINITUDE HUMANA: Morte e existência sob um olhar fenomenológico-existencial
Resumo
A consciência sobre a própria finitude sempre gerou no homem angústias e reflexões. Este tema, tão comumente escamoteado durante a existência, permanece sorrateiro em nosso dia a dia, contudo, refletindo sobremaneira em nossas atitudes e pensamentos. Ele permeia nossa existência desde o momento em que nos deparamos com a realidade daquilo que é inevitável. A partir destas inquietações, este artigo busca identificar alguns aspectos da existência e da morte, a partir de uma leitura fenomenológico-existencial. Com base em estudos teórico- reflexivos sobre o tema, buscou-se traçar uma linha histórica, passando pelas diversas interpretações e significados atribuídos à morte ao longo dos tempos. Alicerçados pelos referenciais teóricos levantados, buscou-se provocar questionamentos e revelar sentidos atribuídos subjetivamente à vida e à morte. As várias facetas desveladas sobre o tema apontam para as particularidades com que estas questões se apresentam para cada sujeito, a partir de sua construção histórica, suas crenças e suas possibilidades.Referências
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Psicoterapia existencial: noções básicas. São Paulo: Traço, 1985.
______. Existencialismo e Psicoterapia. São Paulo: Traço, 1984.
BOSS, Medard. Angústia, culpa e libertação: ensaios de psicanálise existencial. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1981.
CARMONA, Daniele Souza; SANTOS, Fernanda de Oliveira; FONSECA, Sara Lopes. Bioética, Eutanásia e Psicologia: tecendo algumas reflexões. Mnemosine, v. 7, n. 2, 2011. Disponível em http://www.mnemosine.com.br/ojs/index.php/mnemosine/article. Acesso em 17 de setembro de 2014.
CHIATTONE, Heloísa B. C. A Criança e a Morte. In: ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (org.). E a Psicologia entrou no Hospital. São Paulo: Cengage Learning, 2011, p.69-141.
CONSONNI, Hélia R. C. Ser-para-a-morte é Ser em vida. Disponível em: http://www.psicoexistencial.com.br/web/detalhes.asp?cod_menu=108&cod_tbl_texto=2198. Acesso em: 21 de julho de 2014.
FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Psicologia Fenomenológica: fundamentos, método e pesquisas. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
FREITAS, Sylvia Mara Pires de. Psicologia no contexto do trabalho: um enfoque fenomenológico existencial. In:ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (org). As várias faces da psicologia fenomenológico-existencial. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005, p. 123-149.
GIACOIA JÚNIOR, Oswaldo G. A visão da morte ao longo do tempo. Medicina, Ribeirão Preto, v. 38, n. 1, p. 13-19, 2005. Disponível em: http://revista.fmrp.usp.br/2005/vol38n1/1avisaomortelongotempo.pdf. Acesso em: 21 de julho de 2014.
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Tradução de Fausto Castilho. Campinas, SP; Rio de Janeiro, RJ: Editora da UNICAMP: Vozes, 2012.
KÃœBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
OLIVEIRA, Rafael G. de. O sentido da morte na analítica existencial do Dasein de Heidegger. Disponível em: http://pensamentoextemporaneo.wordpress.com/2012/11/05/o-sentido-da-morte/. Acesso em: 21 de julho de 2014.
PENHA, João da. O que é Existencialismo. São Paulo: Brasiliense, 2014.
POMPÉIA, João Augusto; SAPIENZA, Bilê Tatit. Na presença do sentido: uma aproximação fenomenológica a questões existenciais básicas. 2.ed. São Paulo: EDUC; ABD, 2013.
PORTO, Gláucia; LUSTOSA, Maria Alice. Psicologia Hospitalar e cuidados paliativos. Revista da SBPH, v. 13, n. 1, p. 76-93, 2010.
SARTRE, Jean Paul. O ser e o nada: Ensaio de ontologia fenomenológica. 15 ed., tradução de Paulo Perdigão. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. Tradução: Correia M.F. Rio de Janeiro: Editora Contraponto, 1986.
SILVA, Cristiane Sotelo da. Contribuições da Psicologia Existencial no enfrentamento das perdas e da morte. Trabalho de conclusão do curso de Bacharelado em Psicologia- Universidade do Vale do Itajaí, Santa Catarina, 2007.
SOUZA, Alzirinha. O sentido da vida na própria vida. Revista de Cultura Teológica, v. 18, n. 69, 2010. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/culturateo/article/view/15424. Acesso em 12 de setembro de 2014.
TUY, Aglaê Estrela. Existencialismo e a morte. Disponível em: http://www.artigos.etc.br/Existencialismo-e-a-morte.html. Acesso em: 21 de julho de 2014.
YALOM, Irvin. Os desafios da terapia: reflexões para pacientes e terapeutas. Tradução: Vera de Paula Assis. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
______. De frente para o sol: como superar o terror da morte. Trad. Daniel Lembo Schiller. Rio de Janeiro: Agir, 2008.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaração de Direito Autoral
Os autores e co-autores concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da sua autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores cedem os direitos de autor do trabalho que submetem à  apreciação do Conselho Editorial, que poderá veicular o artigo na Faculdade Sant'Ana em Revista e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
c) Os autores são estimulados a publicar e distribuir a versão onlline do artigo (por exemplo, em repositórios institucionais ou em sua página pessoal), considerando que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e as citações do artigo publicado.
d) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados.Â