O PEDAGOGO NO ATENDIMENTO AO PROFESSOR INICIANTE NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Autores

  • Susana Soares Tozetto Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Adriane Bayer Tozetto Beatriz Universidade Estadual de Ponta Grossa

Resumo

Este artigo discute as dificuldades do pedagogo no atendimento ao professor iniciante na modalidade de Educação Profissional. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada com pedagogos que atuam na Educação Profissional na rede estadual de ensino paranaense. Como resultado, verificou-se que a prática pedagógica que o professor iniciante assume tem como princípio os saberes docentes construídos no decorrer da formação acadêmica e experiência de vida. Assim, o pedagogo deve assumir o papel de mediador da prática pedagógica junto ao professor iniciante. Suas dificuldades estão relacionadas à supervalorização dos conhecimentos técnicos em detrimento aos conhecimentos pedagógicos. Palavras-chave: Pedagogo. Professores iniciantes. Educação profissional.

Biografia do Autor

  • Susana Soares Tozetto, Universidade Estadual de Ponta Grossa
    Graduação em Pedagogia. Mestrado em Educação. Doutorado em Educação Escolar. Professora Associada da Universidade Estadual de Ponta Grossa e do Programa de Pós Graduação em Educação (Mestrado/Doutorado). Líder do grupo de pesquisa GEPTRADO, membro da Rede Inter institucional sobre Formação de Professores RIPEFOR e avaliadora Ad hoc do GT 8 ANPED e Coordenadora ANFOPE Paraná. 
  • Adriane Bayer Tozetto Beatriz, Universidade Estadual de Ponta Grossa
    Graduação em Pedagogia. Especialista em Psicologia do processo ensino-aprendizagem. Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Trabalho Docente - GEPTRADO/UEPG e Membro da Rede Interinstitucional de Pesquisas sobre a Formação e as Práticas Docentes - RIPEFOR. Professora - Pedagoga concursada da Rede Estadual de Ensino do Paraná.

Referências

ALMEIDA, L. R. de.; PLACCO, V. M. N. de S. (Orgs.). 2012. O coordenador pedagógico e questões da contemporaneidade. 6. ed., São Paulo, Loyola.

AZZI, S. 1999. Trabalho docente: autonomia didática e construção do saber pedagógico. In: PIMENTA, S. G. (Coord.), Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, p. 35-60.

BARDIN, L. 1995. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70.

BRASIL. 2006. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 3, de 21 de fevereiro de 2006. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp003_06.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2017.

BRUNO, E. B. G. et al. 2015. O coordenador pedagógico e a formação docente. 13. ed., São Paulo, Loyola.

CANESSO, R. C. do C. 2016. A permanência escolar e a prática pedagógica de sala de aula na Educação Profissional. Belo Horizonte, MG. Dissertação de Mestrado. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 180 p.

FERREIRA, N. S. C. (Org.). 2002. Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação à ação. 3. ed., São Paulo, Cortez.

GARCIA, C. M. 1999. Formação de professores: para uma mudança educativa. Portugal, Porto Editora.

HUBERMAN, M. 1995. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.), Vidas de professores. 2. ed., Portugal, Porto, p. 31-61.

KUENZER, A. Z. 2002. Trabalho pedagógico: da fragmentação à unitariedade possível. In: AGUIAR, M. A. S.; FERREIRA, N. S. C. (Orgs.). Para onde vão a orientação e a supervisão educacional? Campinas, Papirus, p. 47-78.

LUCIANO, A. 2013. Oferta de ensino técnico profissional no Paraná dobra em quatro anos: desafio para expansão do sistema é o alto índice de evasão, que chega a 50% em alguns dos cursos. Falta de professores também ameaça o aproveitamento. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/oferta-de-ensino-tecnico-profissional-no-parana-dobra-em-quatro-anos-44v5fakh9s23yah8uhalz29fy>. Acesso em: 6 out 2017.

OLIVEIRA, P. S. 1998. Caminhos de construção da pesquisa em Ciências Humanas. In: OLIVEIRA, P. S. (Org.). Metodologia das Ciências Humanas. São Paulo, Unesp, p. 17-26.

PARANÁ. 2004. Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004. Institui e dispõe sobre o Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná e adota outras providências. Diário Oficial do Estado n. 6687, Curitiba, 15 de março de 2004. Disponível em: <http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=7470&codItemAto=63745>. Acesso em: 30 maio 2017.

PARANÁ. 2007. Secretaria de Estado da Educação "“ SEED. Edital n. 11/2007 "“ GS/SEED. Disponível em: <http://www.seed.pr.gov.br>. Acesso em: 21 jul. 2017.

PARANÁ. 2016. Secretaria de Estado da Educação "“ SEED. Edital n. 58/2016 "“ GS/SEED. Disponível em: . Acesso em: 21 jul. 2017.

SACRISTÁN, J. G. 1999. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre, Artmed.

SACRISTÁN, J. G. 1995. Consciência e acção sobre a prática como libertação profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.). Profissão professor. 2. ed. Portugal, Porto, p. 63-93.

SAVIANI, D. 1989. Escola e Democracia. 21. ed., São Paulo, Autores Associados.

Downloads

Publicado

26-08-2023

Como Citar

O PEDAGOGO NO ATENDIMENTO AO PROFESSOR INICIANTE NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL . (2023). Faculdade Sant’Ana Em Revista, 7(1), p. 40 - 61. https://iessa.edu.br/revista/index.php/fsr/article/view/2341

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)