A ARTE NO PROCESSO EMANCIPATÓRIO DA EDUCAÇÃO EM ADORNO

Autores

  • Leina Cristina da Luz Faculdade Educacional da Lapa
  • Vanessa de Paula

Resumo

Neste trabalho será exposto a teoria estética de Theodor Adorno (2006), filósofo que fez parte da Escola de Frankfurt. Ela trouxe à tona uma crítica a respeito da comercialização da arte. Procuramos enfatizar como é possível uma educação pela arte que emancipe as pessoas, desta maneira, pensamos a possibilidade de saída do sistema imposto pela Indústria Cultural. Para o desenvolvimento deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica de comentadores do autor e outros pensadores que seguem uma linha paralela à sua teoria. Partindo da ideia de Adorno (2006a), a Indústria Cultural domina o que se denomina como "cultura de subserviência", ou seja, uma cultura bajuladora e servil. Por isso, articula os indivíduos e anula qualquer possibilidade de revolta contra o seu sistema, Impedindo a crítica, promovendo a pseudo felicidade nos indivíduos que se tornam objetos não autônomos da Indústria Cultural. Como resultado disso, encontra-se uma "paralisia mental", uma vez que os indivíduos se adaptam aquilo que é proposto sem reflexões ou questionamentos acerca da situação em que estão.  

Biografia do Autor

  • Leina Cristina da Luz, Faculdade Educacional da Lapa
     Leina Cristina da Luz, licenciada em Filosofia no Instituto de Ensino Superior Sant"™Ana(IESSA), aluna da Pós Graduação em Metodologia do Ensino Superior e EAD da FAEL. profleinacristina@gmail.com 
  • Vanessa de Paula
    Vanessa de Paula, licenciada em Filosofia no Instituto de Ensino Superior Sant"™Ana(IESSA) vanessadepaula@gmail.com 

Referências

ADORNO, Theodor. Teoria Estética. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70 ltda. 2006a. 294 p.

_____. Educação e Emancipação. Trad. Wolfgang Leo Maar. São Paulo: Paz e Terra. 2006b. 190 p.

AGUIAR, Wisley Francisco. Adorno e a dimensão social da Arte. Maringá: Revista Urutágua "“ revista acadêmica multidisciplinar (DCS/UEM). N 15. Disponível em <http://www.urutagua.uem.br/015/15aguiar.htm>. Acesso em 06 jun 2016.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando "“ Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna. 2009. p. 412-419. 4 ed.

BERTONI, Luci Mara. Arte, Indústria Cultural e Educação. Caderno Cedes, ano XXI, nº 54, agosto 2001. Disponível em: http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/6365/S0101-32622001000200008.pdf?sequence=1 Acesso em 09 jun 2016.

CABRAL, João Francisco P. Conceito deIndústria Cultural em Adorno e Horkheimer. Disponível em: Acesso em 07 jun 2016.

CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia: ensino médio. São Paulo: Ática. 2010. p. 244-258.

OLIVEIRA, Paulo César de. Educação e Emancipação: Reflexões a partir da filosofia de Theodor Adorno. Theoria "“ Revista Eletrônica de Filosofia. p. 37-44. Disponível em: <http://www.theoria.com.br/edicao0109/Educacao_e_Amancipacao.pdf> Acesso em 16 ago 2015.

RAMOS DE OLIVEIRA, Newton; ZUIN, Antônio Álvaro Soares; PUCCI, Bruno (orgs). Teoria crítica, estética e educação. Campinas: Autores Associados; Piracicaba: Editora Unimep. 2001. 196 p

Downloads

Publicado

20-02-2017

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A ARTE NO PROCESSO EMANCIPATÓRIO DA EDUCAÇÃO EM ADORNO. (2017). Faculdade Sant’Ana Em Revista, 1(1), 55-65. https://iessa.edu.br/revista/index.php/fsr/article/view/29