O CAPITAL SOCIAL ASSOCIADO A CADEIA DE VALOR DO ANANAS DE MUXÚNGUE

Autores

  • Mateus Jacobe Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Palavras-chave:

Cultura de Ananás; Cadeia de valor; Capital Social; Muxúngue

Resumo

O estudo subordina-se ao capital social associado a  cadeia de valor do ananás, com foco  na avaliação do capital social dos produtores de ananás  nas  comunidades rurais de Muxúngue. A amostra foi constituída por 30 elementos, escolhida através da amostragem não probabilística, recorrendo-se a bola de neve e outra parte escolhida por conveniência. Aplicou-se, igualmente, a entrevista, o questionário e a observação directa, a fim de colher informações sobre o fenómeno de produção e comercialização da fruta. A comercialização do ananás ocorre de forma simples, sendo feita a grosso e a retalho para os diferentes clientes que passam pela N1 na zona centro do país. Em Muxúngue produzem-se mais de 80 mil toneladas de ananás a cada safra agrícola e isto, abre um caminho para o estabelecimento de novas relações entre os habitantes de uma determinada região. Assim com a interacção social dos produtores de ananás permite-lhes fazer poupanças xitiques possibilitando angariar valores monetários para galvanizar a sua produção, assim que as associações existentes não funcionam na totalidade, devido a situações políticas militares, temendo desta forma sequestros, portanto o capital social serve como garantia entre as povoações praticantes da agricultura disponível para os que não têm acesso aos mercados de crédito regulares, fazendo algumas poupanças de valores monetários.Durante estes convívios, consomem bebida alcoólica feita com base no ananás e promovem o património cultural e gastronómico do povo Ndau.

Biografia do Autor

  • Mateus Jacobe, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
    Doutorando da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

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Publicado

27-08-2023

Como Citar

O CAPITAL SOCIAL ASSOCIADO A CADEIA DE VALOR DO ANANAS DE MUXÚNGUE . (2023). Faculdade Sant’Ana Em Revista, 7(1), p. 173 - 194. https://iessa.edu.br/revista/index.php/fsr/article/view/2322

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