A REPRESENTAÇÂO SIMBOLICA DO PROFANO E DO SAGRADO, NA ANÁLISE DA OBRA MADAME BOVARY, DE FLAUBERT
Palavras-chave:
Dessacralização. Experiência religiosa. França. Fato religioso. Romance.Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar o movimento das ações da protagonista Emma, sobre o eixo de sua realidade religiosa, sob a qual se sucede uma série de atitudes ditas sagradas ou profanas e sua representação simbólica na obra Madame Bovary de Gustave Flaubert. O estudo é de cunho bibliográfico, vale-se de pesquisas como a do filósofo Gilles Lipovestsky (2005), Mircea Eliade (1986). Quanto aos resultados, vale ressaltar a forte influência da Igreja na decisão do papel da mulher na sociedade desta época e constata-se que as atitudes de Emma Bovary trazem consigo valores, vivências e experiências religiosas, além de ser moldado pelo seu comportamento em todos os planos da sua existência, mas é evidente no desejo do sujeito religioso de mover-se unicamente num mundo santificado, quer dizer, num espaço sagrado.Referências
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